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Salmão vendido no Brasil não contém ômega 3 e pode conter corante cancerígeno

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Salmão vendido no Brasil não contém ômega 3 e pode conter corante cancerígeno Empty Salmão vendido no Brasil não contém ômega 3 e pode conter corante cancerígeno

Mensagem  Admin Seg Ago 19, 2013 1:26 am

E a polêmica vai ainda mais além, pois tem lugar vendendo gato por lebre.

PARTE 1

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O salmão que compramos aqui no Brasil trata-se do salmão de cativeiro, e comercializado também no restante da América e na Europa. São peixes criados em viveiros, totalmente diferente do salmão selvagem, que é natural da costa do Pacífico e Atlântico Norte.

O salmão é um dos peixes com maior concentração de ômega 3, substância que melhora o humor e previne doenças cardiovasculares e depressão. Contudo, estudos recentes apontam que o salmão de cativeiro não apresentam nenhum ômega 3, ao contrário do salmão selvagem (natural).

O salmão natural se alimenta de fontes de ômega 3, como algas oceânicas e fitoplânctons. Assim, ele converte e armazena esse ômega 3 em sua carne. Já o salmão de cativeiro é alimentado com ração, que não apresenta nenhum ômega 3 em sua composição.

Outra curiosidade é a coloração. O salmão natural apresenta sua coloração avermelhada, principalmente por conta da sua alimentação. Já o salmão de cativeiro tem que receber corantes artificiais para adquirirem essa coloração. Nas rações são adicionados pigmentos artificiais de algas de água doce, como a astaxantina e a cantaxantina, que vão dar a coloração ao salmão de cativeiro semelhante ao natural.

Em 2004, um estudo analisou duas toneladas de salmão selvagem e criados em cativeiro e concluiu que esses pigmentos artificiais eram substâncias cancerígenas e danosas. A pesquisa foi publicada na revista Science, e coordenada pela State University de Nova York, em Albany (EUA). Em uma pesquisa no Google Acadêmico ScienceDirect, encontrei uma imensidão de artigos sobre esses pigmentos e seus danos, principalmente à nossa pele e olhos.

Tudo isso explica como o peixe, que há alguns anos era tão caro e difícil de achar, se tornou tão popular e bem mais barato. E o problema vai ainda mais além. Alguns cativeiros no Brasil utilizam trutas (outro tipo de peixe) pigmentadas e os vendem como salmão, ou seja, isso eu considero como no mínimo uma propaganda enganosa. Pesquise sobre truta salmonada e verá que desde 2005 o assunto é polêmico e até hoje nem o Ministério Público e nem a Vigilância Sanitária toma nenhuma providência. Estamos comprando gato por lebre.

PARTE 2

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Polêmica do Salmão de cativeiro continua e nova pesquisa aponta Ômega 3 em sua carne.

Nova pesquisa diz que nutriente depende da ração oferecida.

De acordo com a notícia anterior o salmão de cativeiro, vendido em supermercados e restaurante brasileiros, apresenta diferenças do salmão selvagem (ou natural). O salmão natural se alimenta de fontes de ômega 3, como algas oceânicas e fitoplânctons. Assim, ele converte e armazena esse ômega 3 em sua carne. Já o salmão de cativeiro é alimentado com ração, que não apresenta nenhum ômega 3 em sua composição.

Contudo, após toda a polêmica, curiosamente novas pesquisas começaram a aparecer afirmando que o salmão de cativeiro pode conter ômega 3, dependendo da ração que lhes é dada. A ração a base de farinha e óleo de peixe ou por ingredientes vegetais, pode levar o salmão de cativeiro a acumular quantidades de ômega 3 em sua carne. Em alguns casos essa concentração pode chegar a ultrapassar os níveis do salmão natural. Será?

Outro ponto discutido foi quanto a coloração, que também na nossa matéria anterior apontava que os pigmentos artificiais adicionados para deixar o peixe com a coloração avermelhada, e semelhante ao salmão natural, não é saudável para o nosso organismo. De acordo com essas novas pesquisas, as moléculas desse pigmento são similares ao natural e não prejudiciais ao organismo humano.

O que vejo nisso tudo é uma guerra entre os produtores de salmão de cativeiro e o salmão natural. O natural, vindo do Alasca, custa muito caro, mas a meu ver, é muito mais saudável. Já o de cativeiro, provindo principalmente do Chile para o Brasil, é mais barato e acessível, mas não tão saudável por conta dos processos artificiais e industriais.

O recomendado é não consumir nada em excesso, afinal o salmão, mesmo o de cativeiro, é um peixe delicioso. E, se formos olhar tudo o que não é 100% saudável para o nosso organismo, não vamos poder nem beber mais água ou respirar o oxigênio. Ou seja, como diria o poeta Carlos Drummond de Andrade: "no mundo de hoje, até morrer dá câncer". Controle sua alimentação na medida do possível e tenha hábitos saudáveis sem exagero, esse é o segredo simples da boa saúde.


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Jeferson Machado Santos.
CRF-SE: 658.

Farmacêutico pela Universidade Federal de Sergipe - UFS.
Habilitação em Bioquímica Clínica pela Universidade Federal de Sergipe - UFS.
Especialista em Administração de Empresas pela FIJ-RJ.
Especialista em Farmacologia e Interações Medicamentosas pela Uninter-IBPEX.
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